quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

VENTO

VENTO

À BEIRA  RIO um criança estava
num jardim separar as pombas dos
melros por  causa do milho a cair
sob olhar atento das gaivotas e o
silêncio rente das andorinhas.

No meio das folhas irrequietas
das árvores a criança agarrou

 um papel  com palavras e  imagens
que a meio  do vento me fugiu das mãos .

A criança pediu -me que fizesse daquela
página solta um avião ou um barco.

Disse -lhe faz tu , eu sò ajudo, não
sei voar nem navegar.

A criança começou a sonhar com
a habilidade e a imaginação,o coração
começou - se a abrir - se como uma cor
e a cabeça fechou - se como uma concha .

No fim da história apareceu a mãe a dizer
à criança não estragues o poema è desse
senhor.

Respondi - lhe foi o seu filho que me ensinou
a voar e a navegar por um instante, foi ar que
se nos deu ,não pertencem a ninguém acaso,
vivacidade , sei là,,a  arte não tem dono, anda
por  ai, ainda bem , ámen .


Sem comentários:

Enviar um comentário

o tempo

escoa - se por entre os teus cabelos em ti as leivas as fontes as fontes e as sementes os mais secretos caminhos em ti as searas ainda futur...