sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

CRENÇA

VII

São mortos os que nunca acreditaram
Que esta vida è somente uma passagem ,
Um atalho sombrio , uma paisagem
Onde os nossos sentidos se pousaram .

São mortos os que nunca  alevantaram
De entre os escombros a Torre de Menagem
Dos seus sonhos de orgulho e de coragem ,

E os que riram e os que choraram .

Que Deus faça de mim , quando eu morrer ,
Quando eu partir para o Pais da Luz ,
A sombra calma do entardecer ,

Tombando , em doces pregas de mortalha ,
Sobre o teu corpo heróico , posto em cruz ,
Na solidão dum campo de batalha !


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