segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Aurora

Sopro fim de vento
a  rigor areia ao rosto
hirto  um deserto  húmido
no olhar

um dedo apontado ao mito
a beleza do silêncio no grito
cada ilha um livro e um filho

parido por hábil febre a mar
dedo em  marfim por  escrito
passo a passo   a magia barco

a pele mármore tecida a mãe
a mão  ao leme carícia  forte

o instinto para  a revolução
de dar um cora um nome
esperar céu aberto ao chão .











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