O segredo da magia inexistente
resolve o absorvimento da paisagem
curva onde o pensamento fica indiferente
e a sua água torna - se mais turva
a sonoridade aberta ao túmulo mais
esquecido
relembra a morte do passado
da vinda de um veio perdido
escondido no sonho maus lembrado
entre o relevo dos teus olhos intermitentes
ouço a sombra do pecado como gestos indiferentes
ao olhar meio de lado cansado de me picar nas vertigens
ao maus medo do escuro lançam - me rosas ainda virgens
enquanto nado por ti procuro
as raìzes dos teus dentes moles
roem - me as varizes do céu
a tua boca coberta de foles
e os meus lábios cobertos com
um vèu o teu sopro arrasta - me
no teu caminho como luzes
encandeado - me o ventre
a tua voz deixa- me sozinho
apesar do teu eu ser teu para sempre
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