quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O MEU SONETO

O MEU SONETO

Em atitudes e em ritmos fleumáticos
Erguendo as mãos  em gestos recolhidos ,
Todos os brocados fùlgidos , hieráticos ,
Em ti andam bailando os meus sentidos ...

E os meus olhos serenos , enigmáticos
Meninos que na estrada andam perdidos ,
Dolorosos , tritìssimos , extàticos ,

São letras de poemas nunca lidos ...

As magnólias abertas dos meus dedos
São mistérios , são filtros , são enredos
Que pecados de amor trazem de rastros ...

E a minha boca , a rùtila manhã ,
Na Via Láctea , lírica , pagã ,
A rir desfolha as pétalas dos astros ! ...


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