sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

À JANELA DE GARCIA DE RESENDE

Janela antiga sobre a  rua plena ...
Humina - a  o luar com o seu clarão ...
Dantes , a descansar de lutas insano ,
fui , talvez , flor no poético balcão ...

Dantes ! Da minha glória altivo e ufano
Talvez  quem sabe ? Tonto de ilusão ,
meu rude coração Português me palpitasse
ao luar nesse balcão ...


Místico dono , em outras primaveras  ,
Em refulgentes horas de outras eras ,
Vi passar o cortejo ao sol doirado ...

Bandeiras ! Pajens ! O pendão real !
E na tua mão , vermelha triunfal ,
Meu diviso :

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