quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

PARA QUÊ ?

PAR A  QUÊ ?


Para quê ser o musgo do rochedo
Ou urze atormentada da montanha ?
Se arranca a ansiedade e o medo
E este enteia e esta angùstia estranha


E todo este feitiço  e este enredo
Do nosso próprio peito ?  E è
 tamanha   e tão profunda a gente
que o segredo da vida como um
grande   mar nos banha ?

para quê ser asa quando a gente voa  ,
de que serve ser cântico se entoa toda
a canção de  amor do universo ?      

Para quê  ser altura e ansiedade     ,
se se pode gritar  uma verdade  
ao mundo vão nas sílabas de
 um verso ?

  

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