Sempre situado na lua
amor e fome no vento que amua
sempre situado ao luar
sempre aceso antes de apagar
rasgando tecidos à sorte
aliviando a dor de um corte
amando o ódio virtual
numa manhã ancestral
respirando com medo de respirar
num surdo ouvido de escutar
ouvindo sem sentir
partindo sem partir
de longe em longe
com lembranças
casas e casos de andanças
mares de sonhos e esperança
amor e ternura não cansa
assinado por uma criança .
fausto fonseca
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