Tudo cai ! Tudo tomba ! Derrocada
Pavorosa ! Não sei onde era dantes .
Meu solar , meus palácios , meus mirantes !
Não sei de nada , Deus , não sei de nada !
Passa o tropel febril a cavalgada
das paixões e loucuras triunfantes !
Rasgam - se as sedas , quebram - se
os diamantes !
Não tenho nada , Deus , não tenho
nada ! ...
Pesadelos de insónia , èbrios de anseio !
Loucura a esboçar - se , a enegrecer
Cada vez mais as trevas do meu seio !
Ò pavoroso mal de ser sozinho !
Ò pavoroso e atroz mal de trazer
tantas almas a rir dentro da minha !
1
Sem comentários:
Enviar um comentário