Roubo esmola à minha paciência
que me prende à adoração
ao amor em continência
e è a dor que me vai no coração
explico regras sem sentido
esfaqueadas por uma deusa
e grito ao ouvido
amo - te princesa !
o meu sussurrar
sai despercebido
ao ouvido de quem
me ignora
a voz do mal recebido
não entra sai fora
a tempestade que isola
o amor oferece desgosto
e tristeza
que não se desgasta
mas esse calor na fantasia
das incertezas o mal me
quer vestido de negro
fugiste a sorte com medo
da velha lenda a traição
abre - e guarita da vida
Cai nos meus braços tenros
a tua voz será ouvida
restaurando - me todos os erros
sai desse negro envolvente
e vem - te espremer comigo
dispara - me fogo ardente
queima - me e leva - me
contigo a vida è curta demais
a demência do amor não cura
jamais esta agonia resultante
se tanta azia
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