quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

SOMBRA DO MAL

SOMBRA DO MAL


Salta o medo da prateleira
Rodeado de brilho no escuro
Ferve o sangue na sementeira
Num tom serio e maduro

Rejeita- se ajuda  de intervenientes
De um homem e uma mulher nua
entre actos e armas inconscientes


Coirão! Julgas que me amas na cama ?
Disparo tiros de rancores .

Rebolo - me e enrosco - me na lama
Despejo calor e disparo - me de dor.

Branqueia a  morte de invasores
Novamente esfaqueada  de sentimentos

Revive- se o medo de sentir - se  mais dores
  Agora , nunca em todos os momentos

Foge em pino descendo a colina
Correndo em braços largos

Alcançando lentamente a alta bolina
Além de assassinos havia  outros cargos

Burocracias à parte em campanhas eleitorais
Ossos  ambulantes com megafones agarrados

Pistolas carregadas com balas ancestrais









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