quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

SILÊNCIO

SILÊNCIO !

No fadàrio que è meu , neste penar ,
Noite alta , noite escura , noite morta ,
Sou o vento que geme e quer entrar ,
Sou o vento que vai bater - te a porta ...

Vivo longe de ti , mas que me importa ?
Se eu jà não vivo em mim ! Ando a
 vaguear em roda à tua casa , a procura

Beber - te a voz , apaixonado , absorto !

Estou junto de ti e não me vês ...
Quantas vezes no livro que tu
lês o meu olhar se pousou e se
 perdeu !

Trago - te como uma filha nos
meus braços ! E na tua casa
Escuta ! leves passos Silêncio ,
meu amor ! Abre ! Sou eu ! ...




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