è uma indiferença
recolho grão a grão
o desperdício da ganância
a uma pomba
( Porque não branca ? )
no patio da tua infância
E há sò tu
ainda là estou
no mesmo sítio frio
à tua espera onde nos pegamos
fogo ao sentido último
da nossa vida única
estranha mas linda
e se houver alguma duvida
há sò tu que semeaste
no meu silêncio
uma serena presença
e viràs a minha boca
se vez em quando
colher uma palavra
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