vorazes a choupana de ripas
pendem o esteio ramo de trigo
feito amuleto para celeiros cheios
tachos esfarelam crostas de grãos
muìdos
e redes balançam seus esgarços
perto do chão onde uma nódoa
preta mostra o antigo fogo
tudo abandono e no entanto
là fora o poema semeando
para os que agora cruzam
trouxas vazias um por um
ou onze mil guapurus
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