segunda-feira, 13 de março de 2017

Sobe uma pequena estrela

desculpe - me o atraso
por chama - lo necessidade
se ainda me engano

que a felicidade não se
ofenda por toma - la
minha
que os mortos me perdoem
por luzirem na memória

desculpe - me o tempo
pelo tempo tanto de
mundo ignorado por
segundo

desculpe - me o amor antigo
por sentir como novo o primeiro
perdoa - me as guerras distantes
por trazer flores para casa

perdoe - me os que clamam
das profundezas pelo disco  
de de minuetos

desculpe - me a gente nas
estações pelo sono das
cinco da manhã

sinto muita esperança açulada
se as vezes me rio
sinto muito deserto se não
lhes levo uma colher de
água
e tu falcão há anos na mesma
gaiola fitando sem movimento
sempre o mesmo ponto ponto
absolve - me mesmo se tu
fores um pássaro empalhado

desculpe - me as grandes respostas
pelas pequenas verdades não me dê
excessiva  atenção
serenidade mostra - me magnanimidade

ature segredo de ser se eu puxo os fios
das suas vestes

não me acuses alma por tê - la raramente
desculpe - me tudo por não estar em toda
parte
desculpe - me todos por não saber ser
cada um e uma

sei que enquanto  viver nada me justifica
jà que barro o caminho para mim mesmo
não me julgues mau fala por tornar emprestado
palavras patéticas e depois esforçar - me para
parecer leves

um pouco de tudo o que sou ... enquanto palavra .



                                                     

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