para descansar
sò fica o vazio
das coisas
e muitas imagens
se inscrevem no
meu silêncio
quando estou a descansar
e fecho os olhos
as coisas interiores
perdem a sua forma
habitual
e embora prisioneiras
navegam num mar
desmedido
são coisas e tem alma
própria e as nomeio
pedra água pau casa
e equilibro -me
e perco -me no seu centro
mas trato - as como pessoas
iguais a mim
nunca estou sò como as crianças
que de frente a ninguém estão no
meio dos seus amigos
são as coisas e povoam tudo como
pessoas e cercam - me o seu coração
lhes bate e chamam - me
suas almas atravesso
e as trato por tu .
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