segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Eu que não sei quase nada do mar

Eu que não sei quase nada do mar

Garimpeiro da beleza
achei - te
a tua beira e tu me
achas - te

agarrei - te a cintura ,
segura - me
e jura que não me

deixarás soltar - te
e bebo - te toda,
deixando - te tonta
de tanto prazer

navegando nos teus seios ,
partindo a meio o mar
jamais te irei esquecer

eu nada sei quase nada do
mar descobri que não sei
nada de mim

noite clara,noite rara,
levando- nos além da
arrebatação jà não tenho
medo de saber quem
somos na escuridão

agarrei - me nos teus cabelos
a tua boca quente

para não me afogar
a tua lìngua correntiça
lambe as minhas pernas

como faz o mar e vem
bebendo - me todo ,

deixando - me tonto
de tanto prazer
navegando nos teus seios
partindo o mar ao meio
jamais te esquecerei

eu não sei nada do mar
descobri que não sei nada
de mim!



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