terça-feira, 25 de outubro de 2016

As vozes do silêncio: A OUTRA

As vozes do silêncio: A OUTRA: Amamos sempre no que temos Quando amamos O barco para , o largo o remo e , um outro , as mãos nos damos A quem dou as mãos ? A outra ...

O  HEAUTONTIMORUMENOS

Irei agredir - te  sem cólera
Nem ódio , como um magarefe ,
como ao rochedo fez Moisés !
E far -  te - ei brotar das pálpebras !


Para refrescar o meu Sarà ,
as águas do teu sofrimento
cheio de esperança , o meu desejo
nesse seu choro nadará


Como uma nau a pôr - se ao largo
e no meu ébrio coração
os teus soluços ecoarão
como um tambor rufando a carga !

Não serei eu um falso acorde
nesta divina sinfonia
graças à voraz  ironia
que me perturba e que me morde ?

Está  na minha voz , tão gritante !
esse veneno è o meu sangue !
eu  sou o mais sinistro espelho
onde a megera se contempla .

Eu sou a  chaga e sou a faca !
sou eu a face e a bofetada !
eu sou os membros e a roda
e também vitima e carrasco !

Do meu coração sou vampiro ,
-  Um dos maiores abandonados ,
Ao riso eterno condenados ,
e que não podem jà sorrir





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