o mundo , torna - se
noutro ,
renova - se sucedem gerações
e coisas ,
vão cada vez mais ao fundo ,
soterrados a alicerces ,
poso , cova ,
sob os passos onde tu pisas ,
apartados a reboque ao desconecto
os valores e poderes que podemos ,
cristalizados , em rocha permanente .
OBELISCOS IMUTÁVEIS ,
marcas sectores das antigas
almas
que encarnamos , desengrenadas ,
vagam soltas na mente
O NOVO MUNDO vê - nos como fósseis .
Nas luas que ficaram perdidas , nas auroras
a muito amanhecidas que num despertar a mais
Eis ; soltaram do roteiro das vidas , sem sequer
despidas
LONGE , AS VEZES noutros mundos ando
a vagar entre os dinossauros ... entre casulos
ocos de borboletas ,
explorando , não onde , mas quando .
Arqueologia de vestígio e muros ,
escavo areia num girar de ampulhetas
A alma confinada nesta terra , por fora ,
aqui corpo : longe por dentro .
O relógio fará para todos estrangeiros ,
alienígena na erra .
NESTE NOVO MUNDO , novo , novo que
enfrenta de tempos em tempos dinossauuros
de Janeiro ...
Poetry Flowers
Fausto Fonseca
FloreyPoesia
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Alfena / Porto
Contacto : 915 179 813
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