anos e todas as manhãs
à procura das palavras de
ontem à noite, julgàmo -
- las pousadas à tarde
em cima da mesa onde
era costume trocarmos
de livros ao sol ou frutos
com o frio , corremos a
casa o bosque e nada ,
sò um silêncio estranho
sem vento ou fùria a
forçar as frestas às janelas ,
a bater com as portas , a
memória dos sonhos a diluir
- se no adormecer e acordar
tumultuosos que nos percorrem
um sono longo e difícil , uma
luz sem razão , uma sombra
de ninguém , um elo seco
sem sentido e caminho ,
um brado animal de estar sempre
tudo fora do sitio , embora a mão ,
localizando o caos perto , a alegria
solitária de irmos longe fazer a
cama um ao outro , e descobrir
tudo là guardado estimado e
palpável
ali debaixo , como um segredo
a chamar - nos de propósito ,
como o primeiro som de uma
criança a sair do ùtero , a
última sílaba ávida , nua
para partida ou chegada ,
um abraço de abrir o corpo
e fechar o reencontro .
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