segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

ETIQUETAS : Jorge de Sena , Manuel Carlos

Manuel Castro - carta e ultimo  poema
provavelmente de amor

Se para o mundo , acreditando
na sua eternidade , podemos dizer :
não há morte nem principio para
o amor , efémero como homem ,
há começar e acabar .

O seu fim tanto è material de dor
como alivio ou desencanto .
Esta simbiose emocional encontra

na poesia vasto eco , reflectindo
vivências  particulares a que a pugência
expressiva acrescenta por vezes dimensão
 avassaladora , qual seja o exemplo dos dois
poemas de Manuel Castro ( 1934 - 1971 )
na sua trabalhada contenção verbal







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