provavelmente de amor
Se para o mundo , acreditando
na sua eternidade , podemos dizer :
não há morte nem principio para
o amor , efémero como homem ,
há começar e acabar .
O seu fim tanto è material de dor
como alivio ou desencanto .
Esta simbiose emocional encontra
na poesia vasto eco , reflectindo
vivências particulares a que a pugência
expressiva acrescenta por vezes dimensão
avassaladora , qual seja o exemplo dos dois
poemas de Manuel Castro ( 1934 - 1971 )
na sua trabalhada contenção verbal
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