sexta-feira, 25 de novembro de 2016

NOITE

 NOITE

A  noite rescende a flor na várzea ,
longínqua flor da infância
que sò raramente ao sonhador
abre o velado cálice e deixa
ver - cópia do Sol - seu interior ,


por cima das cordilheiras
azuis cega a noite vagueia
puxando sobre o seio a veste
escura :

sorrindo esparze e esmo
sua dádiva - o sonho

curtidos pelo dia , em baixo
dormem os homens :

cheios de sonhos ,
alguns viram o rosto suspirando
para as flores da infância cujo o
aroma os atrai de leve penumbra ,

e ao severo chamado paternal
do dia confortados se alheam ,
para o exausto , è um alivio
refugiar - se nos braços da
mãe .



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