A noite rescende a flor na várzea ,
longínqua flor da infância
que sò raramente ao sonhador
abre o velado cálice e deixa
ver - cópia do Sol - seu interior ,
por cima das cordilheiras
azuis cega a noite vagueia
puxando sobre o seio a veste
escura :
sorrindo esparze e esmo
sua dádiva - o sonho
curtidos pelo dia , em baixo
dormem os homens :
cheios de sonhos ,
alguns viram o rosto suspirando
para as flores da infância cujo o
aroma os atrai de leve penumbra ,
e ao severo chamado paternal
do dia confortados se alheam ,
para o exausto , è um alivio
refugiar - se nos braços da
mãe .
Sem comentários:
Enviar um comentário